PRAESTANTIA1

Um Blog dedicado a Germano José de Amorim, notável Jurista, Jornalista e Político Português, que se definia a si mesmo como Republicano, Laico e Livre Pensador.

sábado, 22 de junho de 2013

CARTÕES DO DR. GERMANO AMORIM, MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA CANDIDATURA DO GENERAL HUMBERTO DELGADO


CONVITE PARA INTERVENÇÃO DO DR. GERMANO AMORIM, MANDATÁRIO DA CANDIDATURA PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO GENERAL HUMBERTO DELGADO


BREVES NOTÍCIAS DO TRISAVÔ PATERNO DE GERMANO AMORIM

Breves notícias do trisavô paterno de Germano Amorim-(bisavô de seu pai pelo seu lado paterno), o Juiz Conselheiro Dr. Sebastião da Silva Dias e família. Algumas com mais de cem anos. 
Ao ter o prazer e o privilégio em ler disto, não posso deixar de me recordar da quantidade de patetas que julgam que a preservação histórica da memória tem limites... Como diz Germano Amorim - "Os limites da ignorância são quanto mais apertados quanto menos sabemos quem somos e de onde vimos."



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GERMANO JOSÉ DE AMORIM


Germano José de Amorim nasceu na freguesia de Mazedo, Monção, a 7 de Abril de 1880. Estudou em Guimarães e na Universidade de Coimbra. Foi um dos líderes do movimento académico de 1907, que se iniciou em 28 de Fevereiro com o protesto impetuoso contra a reprovação do candidato José Eugénio Dias Ferreira às provas magnas de doutoramento. Tratava-se apenas de um pé-de-cantiga, pois os «estudantes, ao entrarem em greve no mês de Março de 1907, vieram insurgir-se afinal contra uma enfermidade quase crónica da escola lusitana, a qual, através dos tempos, fora gerando a insatisfação dos espíritos mais válidos e inconformistas, causando o pasmo cultural do país, desprestigiando-o no estrangeiro, enfraquecendo-lhe a estrutura económica, anemiando-lhe o organismo social». (1) O Conselho de Decanos expulsou os estudantes Alberto Xavier, Campos de Lima, Carlos Olavo, Freitas Preto, Pinho Ferreira, Pinto Quartim e Ramada Curto. A Universidade reabriu as suas portas por decretos governamentais datados de Maio. Foram concedidos os exames pelo governo franquista, mas dependiam de petição escrita por cada estudante para não perder o ano. No final do processo, numa manifestação de solidariedade para com os condiscípulos riscados, cento e sessenta alunos dos cursos de Direito, Medicina, Preparatórios Médicos, Filosofia e Matemática, recusaram-se «altiva e nobremente a requerer a matrícula para efeitos de exames.» (2) Entre eles, estava Germano José de Amorim, aluno do quarto ano da Faculdade de Direito. A rebeldia dos Intransigentes não foi em vão: a lei que amnistiou os estudantes que tinham sido obrigados a abandonar a Universidade não tardou para o demonstrar. Germano Amorim, depois de concluir o curso, ocupou o cargo de Notário no Cartório dos Arcos de Valdevez (1909) e exerceu a advocacia e o jornalismo com grande popularidade. Foi Director dos jornais arcoenses «Avante: pela Pátria e pela República» (1910-1911), «O Vez: órgão do Centro Republicano Democrático Arcoense» (1912.1914), «A Trombeta: semanário republicano» (1920) e deixou colaboração dispersa em vários periódicos do Alto Minho. Em 1922, foi eleito deputado pelo círculo n.º 3 (Braga). Fez parte da Comissão de Infracções e Faltas e de Correios e Telégrafos. Mostrou interesse pelos processos de concessão de quedas da água, por melhoramentos na doca de Viana, pela rectificação das margens do Rio Lima e pela inovação da agricultura na região minhota. Criou um projecto de lei com o objectivo de ceder «à Câmara Municipal de Vieira do Minho o prédio que foi residência paroquial da freguesia de Roças, com o passal da mesma freguesia, para a instalação duma escola agrícola» (3) e assinou outro de camaradagem com o deputado Teófilo Carneiro que tinha em vista instituir «um adicional de 15 por cento nos concelhos do distrito de Viana do Castelo, sobre as contribuições industrial e predial e impostos sobre aplicação de capitais o valor de transacções, destinado à Junta de obras do Porto de Viana e Rio Lima.» (4) Ao longo da sua vida, não deixou morrer os velhos ideais e manteve-se sempre ao lado do povo. Faleceu a 12 de Janeiro de 1971.

NOTAS

(1) Mário Braga, Prefácio à obra de Natália Correia, A Questão Académica de 1907, Editorial Minotauro, Lisboa, s/d, pp. 9-10
(2) Alberto Xavier, História da Greve Académica de 1907, Coimbra Editora, Coimbra, 1962, pg. 277
(3) Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 21 de Janeiro de 1925.(4) Diário da Câmara dos Deputados, Sessão de 4 de Março de 1925.



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ILUSTRES REPUBLICANOS ARCOENSES





Informação detalhada em:


AS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA EM ARCOS DE VALDEVEZ



As comemorações do dia 5 de Outubro inserem-se na programação do Concelho de Estado e contemplam no dia 4, a inauguração da exposição "Arcos de Valdevez e a República" e a exibição do documentário "Republicanos Arcoenses" e na terça-feira (5 de Outubro) as Cerimónias Protocolares de comemoração do Centenário da República, a romagem e deposição de coroa de flores, em homenagem aos republicanos arcoenses, no cemitério Municipal, e a inauguração da Avenida 5 de Outubro e da Rotunda da República, com representação escultórica de Amália Rodrigues e alocução de Armando Malheiro da Silva (Faculdade de Letras da UP), na EN202/Rotunda de Guilhadeses.

Programa:

DIA 4 (segunda-feira)
21h30 • Inauguração da exposição "Arcos de Valdevez e a República".Local: Entrada principal da Casa das Artes.Exibição do documentário "Republicanos Arcoenses", antecedido de alocução de Isabel Cluny (CHC/UniversidadeNova de Lisboa).

DIA 5 (terça-feira)
09h30 • Cerimónias Protocolares de Comemoração do Centenário da República.Local: Praça Municipal.Hastear das Bandeiras, com a participação dos Bombeiros Voluntários, Corpo Nacional de Escutas de Arcos de Valdeveze Banda da Sociedade Musical Arcuense.
10h30 • Romagem e deposição de coroa de flores, em homenagem aos republicanos arcoenses.Local: Cemitério Municipal - S. Bento.
11h30 • Inauguração da Avenida 5 de Outubro e da Rotunda da República, com representação escultórica de Amália Rodrigues;alocução de Armando Malheiro da Silva (Faculdade de Letras da UP).Local: EN202/Rotunda de Guilhadeses.
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Republicanos Arcoenses Homenageados:
  • Germano José de Amorim;
  • José Cândido Gomes;
  • José de Sousa Guimarães;
  • Francisco Teixeira de Queiroz;
  • Tomaz Norton de Matos Prego.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CIRCULAR DE PROPAGANDA DE APOIO À CANDIDATURA DE HUMBERTO DELGADO

(Clicar na imagem para uma visualização mais nítida).
Uma circular de propaganda de apoio à candidatura de Humberto Delgado dirigida a todos os democratas opositores do Estado Novo.
Esta circular era para o Dr. Germano Amorim, um dos mandatários nacionais da candidatura de Humberto Delgado.

quinta-feira, 18 de março de 2010

GERMANO AMORIM NO CARDEAL SARAIVA


(Clicar na imagem para uma visualização mais nítida).

O Dr. Germano Amorim, com toda a Justiça, vem sendo cada vez mais Conhecido, Referido e Reconhecido.
Aqui está uma publicação do dia 12 de Março de 2010, ou seja, de sexta-feira passada, no jornal "Cardeal Saraiva".

sexta-feira, 12 de março de 2010

O DR. GERMANO AMORIM NO CINE-TEATRO ALAMEDA

O Dr. Germano Amorim, desde sempre activo até ao último sopro da sua vida, na luta contra o Estado Novo e em prol da Democracia.

Nesta foto que creio ser de 1968,
O Dr. Germano está ao meio dos seus companheiros.
À sua esquerda, encontram-se
respectivamente o Dr. António Cacho e o Dr. Joaquim Carlos da Cunha Cerqueira ( seu genro), e no lado contrário, o Dr. Eduardo Cruz e o Dr. Mário Tavarela.

quarta-feira, 10 de março de 2010

RODRIGO BARREIROS MARTINS DA COSTA


Rodrigo Barreiros Martins da Costa

Nasceu em Arcos de Valdevez (Salvador) em 1886, onde viveu e veio a falecer, em 24.11.1948.
Filho de Virgílio Martins da Costa (n. 12.05.1854 - Viseu) e de D. Maria da Conceição Pereira Barreiros (n. 04.03.1861 - Arcos de Valdevez).
Casou com D. Alice Dias Borges Pacheco (n. 07.08.1882 - Arcos de Valdevez) e viveu na Casa Lapa.

Integrou o grupo dos Republicanos de Arcos de Valdevez, liderado pelo Dr. Germano Amorim, casado com sua prima D. Joaquina Cândida de Araújo Dias, conjuntamente com os seus primos António da Silva Dias, Alfredo Brito Lima e os irmãos Caetano de Faria Lima e Narciso de Faria Lima, Dr. Tomás Norton de Matos, casado com sua prima D. Maria da Conceição Machado da Silva Dias e, também, com Dr. Guimarães, Manuel Pimenta, Albano Azevedo Amorim, Américo Esteves, entre muitos outros.

O Café Vieira na Valeta, que durante muitos anos foi ponto de encontro de Republicanos, era o ponto de encontro dos Republicanos, o que não deixa de ser curioso, uma vez que o seu dono era defensor da Monarquia.
A farmacia central fundada pelo Major Loureiro (Capitão-Tenente da Armada Real - Farmaceutico) foi tambem um local estratégico para reunião de Republicanos em Arcos de Valdevez, e de forma marcante, claro, a casa da Falperra (residência do Dr. Germano Amorim).

Porém há muitas mais figuras, essas sim esquecidas no meio…” conforme diz o Germano Manuel Amorim, bisneto de Germano Amorim.

NOTA: O Texto sobre Rodrigo Barreiros Martins da Costa, é da autoria do amigo José António da Costa Rodrigues Alves.

Genealogia: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=337962

MAPA DOS RESULTADOS ELEITORAIS DURANTE O TEMPO EM QUE GERMANO AMORIM FOI DEPUTADO DA NAÇÃO

Germano Amorim foi um dos mais importantes e destacados deputados da nação entre as 6ª e 7ª legislaturas.
Foi eleito deputado da nação em 1922 nas listas do Partido Democrático, tendo exercido essas funções até ao ano de 1925.

1. Resultados Eleitorais de 1922


2. Resultados eleitorais de 1925

(Clicar nas imagens para uma visualização mais ampla).

1. "A constituição política da nova Câmara dos Deputados"

O Século, 31.1.1922, p. 1

BN: J. 2561 G.



2. "Provável constituição política da nova Câmara dos Deputados"

O Século, 11.11.1925

BN: J. 2561 G.

Fonte: http://purl.pt/5854/1/index.html

segunda-feira, 8 de março de 2010

CARTAS PORTUGUESAS - A 1ª REPÚBLICA POR CORRESPONDÊNCIA

(Clicar na imagem para uma visualização mais nítida).

O Dr.Germano Amorim era Inteligente, arguto, de uma cativante simpatia e ameno convívio. Desde logo conquistou no meio arcuense numerosos amigos e assinaladas dedicações. Como advogado brilhante e honesto, de palavra fácil e fluente, cedo angariou numerosa clientela, especialmente no domínio da matéria criminal.
Muito cedo, logo nos bancos da Escola se apaixonou pelos problemas político-sociais. Chegando à Universidade e já integrado nos princípios do ideário republicano, solidariza-se (sendo um dos principais dinamizadores), inteiramente com a greve académica de 1907, (aqui já referenciada), marcando a sua radical oposição ao regime monárquico vigente. Era também, como sabemos, um republicano histórico, e como tal, orgulhosamente se proclamava.

A 18 de Novembro de 1914, Aleixo? De Santa Eulália, um adesivo, escreve a Raimundo Meira, numa carta com o Timbre do Paço da Glória de Arcos de Valdevez, a queixar-se dos ataques pessoais que um Padre lhe fazia, pedindo que Germano Amorim o defendesse.

Fonte: http://cartasportuguesas.blogspot.com/search/label/Aleixo%20de%20Santa%20Eul%C3%A1lia

quarta-feira, 3 de março de 2010

O CONGRESSO DE BEJA EM 1926





Jornal “A Capital” Nº5221 de segunda-feira, 26 de Abril de 1926.


Congresso da Esquerda Democrática em Beja, 24, 25 e 26 de Abril de 1926.



Os Republicanos de Beja enviaram 81 delegados que, pela sua boca, afirmavam estarem dispostos a tudo sacrificar pelo engrandecimento da pátria e pelo prestígio da República.

A Sessão abriu às 15 horas sendo presidida pelo Dr. Soveral Rodrigues, de Beja sendo o Vice-Presidente, o nosso Dr. Germano Amorim.

Importa referir que, neste congresso, também esteve presente o delegado do Procurador da República de Ponte da Barca.

O congresso tratou da proclamação dos Corpos directivos da Esquerda Democrática e de questões judicias relativas a assistência judiciária, tribunais de árbitros avindores e justiça gratuita.

Ficou patente no Congresso o espírito que presidiu aos debates, onde se concluiu que a designação do Partido Republicano da Esquerda Democrática abrangia todas as aspirações políticas de ordem social que, porventura, se pudessem incluir num partido constitucional que esperava fazer triunfar as suas ideias dentro das leis e em plena paz, defendendo a justiça, a equidade e a liberdade.

O Congresso pronunciou-se também contra as tendências isoladas de certos políticos que esperavam a consolidação de posições na implantação de um regime fascista.


E como eles adivinharam...


Importa referir que o Presidente do Partido Republicano da Esquerda Democrática era José Domingues dos Santos, nascido em Matosinhos, a 5 de Agosto de 1885, filho de uma família de lavradores modestos.

Estudou em Coimbra, formando-se em Direito, sendo contemporâneo de Germano Amorim no último ano deste, na faculdade de Coimbra, encontrando-se depois em 1924 no governo, quando José Domingues dos Santos era o Presidente do Conselho de Ministros do governo de Manuel Teixeira Gomes da Primeira República Portuguesa, e Germano Amorim deputado.

Durante o ensino primário, que fez na sua localidade natal, José Domingues dos Santos revelou-se um aluno brilhante e esforçado. Como a modéstia social da família não lhe permitia aspirar a estudos liceais, como era norma na época, ingressou no Seminário Maior do Porto, onde concluiu o Curso Teológico. Não tendo vocação para o sacerdócio, não se ordenou padre, ingressando então no curso de Direito da Universidade de Coimbra.
Pertenceu, pelo menos desde 1922, à Maçonaria.
A luta partidária que se esboçava e que José Domingues dos Santos pugnava, foi cortada com Movimento de 28 de Maio, que pôs termo à Primeira República Portuguesa e em pouco tempo eliminou as liberdades democráticas e proibiu os partidos políticos. Inconformado com esta situação, dentro da tradição política anterior de permanente golpismo, José Domingues dos Santos toma parte activa na Revolta de 3 de Fevereiro de 1927, uma tentativa falhada de derrube da Ditadura Nacional que entretanto se instalara.Manteve-se activo na oposição ao Estado Novoe o no fim da Segunda Guerra Mundial, a União Patriótica Democrática a que presidia, desenvolveu infrutiferamente intensa actividade junto dos governos dos Aliados
com vista ao derrube do governo de Salazar.

COMEMORAR A REPÚBLICA

Quero comemorar a República cujos expoentes máximos eram idealistas e morreram pobres , recordar os homens honrados que separaram a Igreja do Estado, que herdaram um povo com 75% de analfabetos e quiseram fazer da instrução pública a pedra angular de um país, que se empenharam em alterar um sítio de vassalos servis, pobres e beatos, para fazerem uma pátria de cidadãos.

Quero recordar os legisladores que instituíram o divórcio, o registo civil obrigatório e que acabaram com os títulos nobiliárquicos. Quero honrar os que decretaram o direito à greve, estabeleceram um dia de descanso semanal obrigatório, as 8 horas de trabalho e o seguro social contra desastres no trabalho.

Quero festejar a República, recordando os capitães de Abril, que restituíram ao povo a liberdade confiscada pela ditadura fascista. Quero comemorar a queda da monarquia e o fim do poder vitalício e hereditário, para celebrar os avanços da história e o futuro, sem os pesadelos do presente.

Quero celebrar uma República onde finalmente não subsistam desigualdades de género e a democracia não se deixe capturar por corporações profissionais e oligarquias, uma república cujo poder resulte do sufrágio livre e esclarecido, sem caciques nem truques.

Quero esquecer o pesadelo dos dias que correm e ressarcir-me no exemplo honrado dos que legaram uma bandeira, um hino, o exemplo e a ética republicana.

O JORNAL DA REPÚBLICA DA "TSF"



Jornal da República na rádio TSF - (106.5).

"No Jornal da República da TSF, cabe a entrevista, a reportagem, o debate, as fichas de leitura, a agenda dos tantos eventos que se anunciam para celebrar, em 2010, o centenário da República em Portugal."

Uma edição de Fernando Alves e Herlander Rui, jornalistas da TSF.

Aos domingos, às 10h00, com repetição à meia-noite de domingo para segunda-feira.

Link para o portal:

http://tsf.sapo.pt/Programas/programa.aspx?content_id=1465206&audio_id=1499095

NOTA: Para ouvir as emissões, clicar na secção "Arquivo de Emissões".

terça-feira, 2 de março de 2010

JORNAL "REPÚBLICA"

O CARTÃO DE GERMANO AMORIM DE
APOIANTE E DE MANDATÁRIO DE CAMPANHA DE
À CANDIDATURA DE HUMBERTO DELGADO

HUMBERTO DELGADO

Bilhete Postal de propaganda de 1921 ao Jornal República

BENTO AMORIM
O Cartão de Assinante e de Correspondente do Jornal "República" em Arcos de Valdevez de Bento Amorim.

O jornal "República", destacado protagonista do ideário republicano e laico do 5 de Outubro! O diário destacou-se na luta possível contra a ditadura salazarista. Ligado a figuras de relevo da maçonaria portuguesa, o jornal sobreviveu à instauração do Estado Novo Salazarista.

GERMANO AMORIM E OS JORNAIS DA REPÚBLICA





Germano Amorim também foi jornalista, deixando uma colaboração dispersa em várias publicações do Alto Minho. Paralelamente a isso, também dirigiu vários jornais nacionais e arcuenses, como o «Avante: pela Pátria e pela República» (1910-1911), "O Vez": órgão do Centro Republicano Democrático Arcoense» (1912.1914), "A Trombeta": semanário republicano (1920), "Alvorada do Vez": órgão do Centro Republicano Democrático Arcoense e "A Voz do Minho".

Germano Amorim foi quem maior número de jornais dirigiu durante o período de implantação da República em Arcos de Valdevez.

PRESIDENTES E ADMINISTRADORES DE ARCOS DE VALDEVEZ


5 DE OUTUBRO DE 1910: IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA EM PORTUGAL

Siglas:

(PC) - Presidente da Câmara.

(AC) - Administrador do Concelho.

PRESIDENTES E ADMINISTRADORES DE ARCOS DE VALDEVEZ NA 1ª REPÚBLICA

1910
Outubro - Dr. José de Sousa Guimarães (PC)
24 de Outubro - Dr. Gonçalo Meira (PC)
29 de Dezembro - Dr. José de Sousa Guimarães (AC)

1911
Junho - Custódio Martins Pereira (PC)
2 de Outubo - Dr. António Maria Gonçalves Ferreira (PC)
continua o Dr. Sousa Guimarães a AC

1912
11 de Março - Dr. António Maria Gonçalves Ferreira (AC)

1913
6 de Setembro - Augusto César Salgado (AC)

1914
Janeiro - José Manuel Pereira (PC)
continua Augusto César Salgado a AC
14 de Abril - Henrique de Pina Manique Soeiro (AC)

1915
9 de Janeiro - José Manuel Pereira (PC)
1 de Maio - Narciso de Faria Lima (AC interino)

1916
Junho - António Gonçalves Barreiros (AC)
8 de Julho - Ernesto Estranislau Veiga Ventura (AC) - dias depois - Dr. Thomaz Mendes Norton de Matos Prego (AC)

1917
10 de Março - António José da Amorim Fernandes (AC interino)
26 de Maio - António José da Amorim Fernandes (AC)
8 Dez - Dr. Germano José de Amorim (AC)

1918
Início de Janeiro - José Manuel Pereira (PC)
16 de Janero - Dr. António Almeida de Faria Lima (PC), da Casa da Cêpa
30 de Agosto - Alferes Luciano de Almeida (AC)
8 de Novembro - Alferes Alves Dinis
8 de Novembro - Padre José de Brito Galvão (PC)


RESTAURADA BREVEMENTE A MONARQUIA (A MONARQUIA DO NORTE),
A 13 DE FEVEREIRO
DE 1919

1919
21 de Janeiro - Mário Pereira de Castro Caldas (membro da Comissão Administrativa)
Dr. Alberto Barreiros (AC)

NOVAMENTE EM REPÚBLICA

19 de Fevereiro - José Manuel Pereira (PC)
12 de Abril - Dr. Germano José de Amorim (AC)
12 de Agosto - José Manuel Pereira (PC)

1920
Dr. Germano José de Amorim (PC)
24 de Julho - Manuel Pereira Rodrigues (AC)

1921
14 de Maio - Dr. Germano José de Amorim (PC)

1922
15 de Abril - Álvaro D'Aguiã (AC), Álvaro de Brito e Rocha Aguiã

1923
2 de Janeiro - Dr. Germano José de Amorim (PC)
Dr. Alberto Carlos de Araújo Azevedo Amorim (AC interino, que 10 dias depois rejeitou o cargo)

1924
Janeiro - João Quezada de Araújo (PC)

1925
18 de Julho - Dr. Albano Guilherme d'Azevedo Amorim (AC)

1926
2 de Janeiro - Dr. Alberto Carlos de Araújo Azevedo Amorim (AC)


28 DE MAIO DE 1926: GOLPE MILITAR LIDERADO PELO MARECHAL
GOMES DA COSTA, ALMIRANTE MENDES CABEÇADAS E ÓSCAR CARMONA. FOI O
FIM DA 1ª REPÚBLICA E O APARECIMENTO DA DITADURA MILITAR,
DITADURA NACIONAL, ESTADO NOVO. FICOU MAIS CONHECIDO
POR ESTADO NOVO.

No golpe militar de 28 de Maio de 1926 acabaram muitos direitos conquistados pela 1ª República: as pessoas deixaram de ter direito à liberdade de expressão, os trabalhadores deixaram de ter direito à greve e de se reunirem livremente em associações e federações. Não se realizaram mais eleiçoes para o parlamento; os governos passaram a ser escolhidos pelos militares proibindo a oposição e a imprensa passou a ser controlada pela censura.

O golpe militar de 28 de Maio de 1926, de um pronunciamento militar nacional e anti-parlamentar que pôs fim á Primeira República, levou à Implantação da Ditadura Militar, marcada por uma concepção antiparlamentar e antiliberal do Estado, depois aproveitada e transformada pelo Estado Novo de Salazar a seguir à aprovação da Constituição de 1933.

Em 1933 surge então o Estado Novo, ou "Salazarismo", que jamais assumiu o nome de II Reública.
O Estado Novo (1933-1974) foi um regime autoritário, conservador, nacionalista, corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica e tradicionalista, de cariz antiliberal antiparlamentarista e colonialista, que vigorou em Portugal. O regime criou a sua própria estrutura de Estado, um partido único e um aparelho repressivo (PIDE), colónias penais para presos políticos, etc.) característico dos chamados Estados policiais, apoiando-se na censura, na propaganda, nas organizações paramilitares (Legião Portuguesa), nas organizações juvenis (Mocidade Portuguesa), no culto do "Chefe" e na Igreja Católica.
Vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupção, desde 1933 com a aprovação de uma nova Constituição, até 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril.

Nesse sentido, o Estado Novo encerrou o período do liberalismo e da 1ª República em Portugal, portanto a 2ª República só viria a partir do 25 de Abril de 1974, não durante os 48 anos de ditadura do Estado Novo, porque só se pode considerar como 2ª República esta em que vivemos desde o 25 de Abril, pois os princípios Republicanos essenciais são o princípio da supremacia de um parlamento legitimado pela vontade popular como órgão decisivo da organização do poder do Estado, sendo o outro princípio essencial, o princípio da limitação dos mandatos, tal como hoje conhecemos. O Estado Novo como era corporativista, não congregava os princípos Republicanos e Democráticos, daí a 1ª república ser para muitos historiadores e politólogos, desde 5 de Outubro de 1910 até 1926, e a 2ª República desde o 25 de Abril de 1974 até hoje.

PRESIDENTES DA CÂMARA DE ARCOS DE VALDEVEZ
DURANTE A DITADURA MILITAR E O ESTADO NOVO


Siglas:

(PC) - Presidente da Câmara.


(VP) - Vice-Presidente da Câmara.

(PCA) - Presidente da Comissão Administrativa.

(AC) - Administrador do Concelho.

1926

4 de Setembro - Tenente José Alves Correia da Silva (PC) interino

26 de Outubro - promovido a capitão, o Capitão José Alves Correia da Silva toma posse com (PC) efectivo

1927
27 de Agosto - Padre Geraldo de Abreu Vasconcelos (PCA)
Padre Vidal de Brito Gachineiro (VP)

1928
14 de Março - Padre Manuel José Pereira Fernandes (AC)
Padre Geraldo de Abreu Vasconcelos (PCA)
Padre Vidal de Brito Gachineiro (VP)

1929
23 de Setembro - Nova Comissão Administrativa, constituída por elementos não identificados em acta oficial

1930
18 de Fevereiro - Tenente João da Silva Louro (AC)
3 de Abril - Dr. Gaspar José Henriques, da casa de Requeijo (PCA)
Dr. António de Almeida Faria Lima, da Casa da Cêpa (VP) até 1932
25 deJunho - Dr. Alberto Barreiros (AC)

1932
Dezembro - Dr. Gaspar José Henriques, da Casa de Requeijo (PCA)
Padre Casimiro de Araújo Guimarães (VP)

1935
30 de Janeiro - Dr. José Luís de Caldas (PC interino)
8 de Fevereiro - Padre Casimiro de Araújo Guimarães (PCA)
O Padre Casimiro foi (PCA) até 1942, ano em que falece
Dr. José Luís de Caldas (VP)

1938
19 de Feverero - Dr. Alberto Barreiros (PC) substituto por impedimento do (PC) (Padre Casimiro Araújo de Guimarães)
7 de Maio - Retoma funções o Padre Casimiro de Araújo Guimarães (PC)

1942
21 de Agosto - Padre Alberto Carlos de Brito Gachineiro (PC)

1945
28 de Março - Capitão Matias Gabriel da Silva Soares (PC)

1949
28 de Julho - José dos Santos (PC)
(Desentendimentos de José dos Santos com o Vereador António Pereira Barbosa)
26 de Dezembro - Alberto Barreiros Aranha (PC) provisório, durante alguns anos

1951
2 de Janeiro - Alberto Barreiros Aranha (VP)

1954
29 de Abril - Alberto Barreiros Aranha (PC, a título definitivo)

1959
2 de Junho - António Pereira Barbosa (PC)

1963
Jan - António Pereira Barbosa (PC)
Dr. António Maria do Carmo Pereira Júnior (VP), o Dr. Carmo
que conhecemos (faleceu em 1992)
5 de Dezembro - Dr. António Maria do Carmo Pereira Júnior (PC) interino

1964
2 de Janeiro - Dr. António Gonçalves Ferreira (PC)
Venceslau Maria Lima da Fonseca Araújo (VP)

1967
5 de Maio - Padre José Borlido de Carvalho Arieiro (PC) substituto
O Padre Arieiro substituiu o Dr. Ferreira enquanto este prestou serviço militar, por uns meses, na Guiné
1 de Setembro - Dr. António Gonçalves Ferreira (PC), regressado da Guiné


PRESIDENTES DA CÂMARA DE ARCOS DE VALDEVEZ
25 DE ABRIL DE 1974
REVOLUÇÃO DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA


1974
Dr. António Gonçalves Ferreira
1974
Sr. Fernando Freitas (na altura, o vereador mais antigo que ficou a orientar os destinos do nosso Município até às eleições autárquicas de 12-12-1976)
1975
26 de Novembro-Dr. Joaquim Carlos da Cunha Cerqueira (Presidente da Comissão Administrativa empossada pelo Governador Civil do Distrito)
1977
7 de Janeiro-Sr. Fernando Freitas (Primeira Câmara Arcuense a tomar posse eleita após o 25 de Abril)
1980
8 de Janeiro-Dr. Joaquim Carlos da Cunha Cerqueira
1983
3 de Janeiro-Dr. Américo de Sequeira
1986
4 de Janeiro-Dr. Américo de Sequeira
1990
16 de Janeiro-Dr.Américo de Sequeira
1993
DR. FRANCISCO RODRIGUES DE ARAÚJO

sábado, 27 de fevereiro de 2010


DR. GERMANO AMORIM

Biografia


Germano Amorim (7 de Abril de 1880 - 12 de Janeiro de 1971) foi um jurista, jornalista e político português. Definia-se a si mesmo como republicano, laico e livre pensador.

Germano José de Amorim, conhecido por Germano Amorim, ou, Dr. Germano, nasceu na freguesia de Mazedo, Monção. Casou, no dia 11 de Setembro de 1909, com D. Joaquina Cândida Araújo Dias Amorim, natural da freguesia de Valadares (Monção), sendo uma das herdeiras da Casa da Amiosa da mesma freguesia do Concelho de Monção. Tiveram como filhos Bento Manuel de Araújo Amorim, Maria Albertina de Araújo Amorim Cerqueira, Virgínia Cândida de Araújo Amorim, Maria Júlia de Araújo Amorim de Sousa.[1]

Germano Amorim concluiu os seus estudos liceais em Guimarães. Viria a ser fundamental a ajuda do seu irmão, que era padre e residia naquela cidade exercendo lá o seu mister.

Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra no ano de 1905. Durante esse período viria a dar os seus primeiros passos na actividade política que viria a revelar-se rica.

Simultaneamente continua a sua actividade política em Arcos de Valdevez iniciada nos meios intelectuais e revolucionários da época na cidade académica de Coimbra. O contacto com intelectuais e nomes de referência da época, foram-lhe aguçando o gosto pela res publica, não mais tendo deixado de cessar a sua activíssima vida política. Iniciado na maçonaria na Loja Pátria, do Grande Oriente Lusitano, em Coimbra e Carbonário. Em 1907, foi um dos mais importantes activistas da celebérrima Greve Académica de Coimbra em 1907. Em 1909 Viria a estabelecer-se em Arcos de Valdevez tendo inicialmente assumido as funções de Notário no Cartório Notarial de Arcos de Valdevez.

Seria porém no exercício da advocacia que viria a notabilizar-se, sendo unanimemente considerado um tribuno de excelência. Em 23 de Outubro de 1910 Germano Amorim, cria o Centro Republicano Teixeira de Queiroz, que seria o primeiro em Arcos de Valdevez, mas que nunca chegaria a ser oficializado, sendo por isso, a 14 de Janeiro de 1912, novamente por iniciativa de Germano Amorim, substituído pelo Centro Republicano Democrático Arcoense e este sim, viria a perdurar. A criação deste Centro tinha como principal fim propagar as ideias democráticas e manifestar a sua oposição ao Administrador então nomeado. De referir que Germano Amorim era membro do Partido Democrático, considerado mais progressista que outras facções republicanas. Pertenciam a este Centro Republicano prestigiosos nomes locais tais como Tomaz Norton de Matos (médico e irmão do General Norton de Matos que mais tarde viria a notabilizar-se na política nacional), António da Silva Dias, Manuel Pimenta, Albano Azevedo Amorim, Alfredo Brito Lima, Américo Esteves, entre muitos outros.

Em 1922 foi eleito deputado da nação pelo círculo eleitoral de Braga nas listas do Partido Democrático, tendo exercido essas funções até ao ano de 1925 entre a 6.ª e 7.ª legislaturas.

Exerceu as funções de Presidente e de Presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. No exercício deste cargo notabilizou-se a instalação, decorria o ano de 1925, da luz eléctrica em Arcos de Valdevez.

Foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, sendo o responsável pela criação das famosas cédulas, com um valor monetário variável, para serem inutilizadas em prol da Santa da Misericórdia de Arcos de Valdevez e da sua benemérita obra.

Além do mais, viria a notabilizar-se ainda como jornalista. Foi director de cinco jornais nos quais se incluem os seguintes:

  • O Avante;
  • Alvorada do Vez;
  • O Vez (também viria ser dirigido por Germano Amorim, José Cândido Gomes e Narciso de Faria Lima);[2]
  • A Trombeta (do qual viriam ainda a ser directores Álvaro de Aguiam e Camilo José de Carvalho);[3]
  • A Voz do Minho (Foram ainda directores José de Sousa Guimarães, Celestino Pinto da Cunha e António Ramos).

Foi portanto quem maior número de jornais dirigiu durante o período de implantação da República em Arcos de Valdevez.

Além dos dados biográficos brevemente descritos e para aprofundar a sua exactidão, Germano Amorim notabilizou-se pelo seu enorme altruísmo e sentido de fraternidade para com os mais desfavorecidos, essencialmente na prática da sua profissão, por prestar os seus serviços causídicos pro bonum. Ajudou sempre quem mais necessitava e esteve sempre ao lado dos mais fracos que mereciam esse empenho.

Foi provavelmente a figura que mais se destacou em Arcos de Valdevez no período de implantação da República em Portugal.

As suas guerras com a facção distinta presidida por Sousa Guimarães, também conhecido por Dr. Guimarães, viriam a marcar a vida política local para sempre, constituindo alguns desses episódios autênticos actos de inspiração para o exercício dos cargos no poder local. Os dois viriam a compatibilizar-se no futuro contra o Estado Novo, contra Salazar, a 5 de Julho de 1931, através de uma aliança Republicano–Socialista, constituindo-se para tal efeito uma Grande Comissão constituída pelo Dr. Germano, Dr. Guimarães, Dr. Tomaz Norton de Matos, Caetano de Faria Lima, entre outros nomes notáveis da época que infelizmente também têm sido esquecidos da memória colectiva arcuense e nacional. Viria a aderir ao Partido Republicano Federal, que congregava as diferentes visões republicanas, principalmente com a união do Partido Democrático e do Partido Liberal Republicano.

Referências


  1. Geneall.pt. Germano José de Amorim (em português). Página visitada em 25 de janeiro de 2010.
  2. Publicações Periódicas Portuguesas. Página visitada em 25 de janeiro de 2010.
  3. Publicações Periódicas Portuguesas. Página visitada em 25 de janeiro de 2010.
Fonte - Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Germano_Jos%C3%A9_de_Amorim

SE ÉS AMIGO DO BEM, INUTILIZA ESTA CÉDULA


O Ilustre Político, Jornalista, Jurista e Humanista Dr. Germano Amorim, também foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, e emitiu estas célebres Cédulas.

Esta excelente visão de Germano Amorim foi uma forma de ajudar quem mais necessitava, pois grão a grão podia-se ajudar quem mais precisava. A máxima "Se és amigo do bem inutilisa esta cédula", tinha uma função moral e ética em prol da Santa da Misericórdia de Arcos de Valdevez e da sua benemérita obra para com os mais desfavorecidos, porque durante a grave crise económica que afectou Portugal no final da Iª Grande Guerra e, essencialmente, nos anos imediatos ao pós-guerra, muitos cidadãos resolveram amealhar as moedas que se encontravam em circulação, visto que o valor do seu metal era superior ao próprio valor facial das moedas. Verificou-se, assim, uma falta significativa de moedas de valor facial mais baixo, pois o valor do seu metal era superior ao facial e quem mais precisava, não tinha acesso a elas, pelo que, estas cédulas foram emitidas por Germano Amorim para colmatar a falta de moedas e serem comercializadas entre os mais pobres e inutilizadas ética, moral e institucionalmente pelos mais "abastados"em prol da Santa da Misericórdia de Arcos de Valdevez e da sua benemérita obra para ajudar os mais desfavorecidos.

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